sábado, 4 de dezembro de 2010

A águia e a galinha

                Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
                Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
              – Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
                – De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
                – Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
                – Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
                Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
                – Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
                A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente
ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
                O camponês comentou:                                                                           
                – Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
                – Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
                No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
                -Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
                Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
                O camponês sorriu e voltou à carga:
                – Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
                – Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez.
                Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. 
                Pegaram a águia,levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto deu ma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
                O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
                – Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra,
abra suas asas e voe !
                A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
                Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou até confundir-se com o azul do firmamento... "
                 
                Reflexão: Na nossa vida passaram, ou vão passar muitas pessoas que vão querer nos fazer pensar como galinhas, nos desencorajando e nos fazendo acreditar que somos incapazes, mas nunca se esqueça: cada um de nós carrega uma águia dentro de si e não vão ser essas pessoas que nos farão desistir. Por isso companheiroos, FORÇA E NUNCA DESISTAM.

Paz e Bem!

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